Longe da velocidade do digital, as imagens foram-se revelando lentamente — primeiro na câmara, depois no olhar de quem as contemplou. Cada fotografia tornou-se uma memória silenciosa, construída a partir de texturas granulosas, sombras suaves e luzes que desenhavam gestos quase imperceptíveis.
O resultado foi um convite à desaceleração: a observar com mais calma, a reparar no que passa despercebido, a reencontrar o extraordinário no simples. Nesta exposição, o hotel transformou-se em cenário e protagonista, mostrando-se em fragmentos poéticos que captaram o espírito do Riverside — um lugar onde o quotidiano ganhou profundidade, história e beleza.